“Telefone afrodisíaco”, Salvador Dali. 1936. Uma provocativa obra de arte ou uma exótica peça de design?
Ainda é possível encontrar pessoas que se confundem com os termos arte e design. Afinal, design faz coisas bonitas, certo? Tem muita liberdade criativa, certo? O designer é um artista, certo?
Errado.
Confesso que caí no conto do “design é arte” quando entrei no curso de Design. Eu tinha uma boa habilidade em desenho e queria estar numa faculdade onde poderia me desenvolver na área de ilustração. Na verdade, queria ser uma artista. Fiquei em dúvidas se cursaria Design ou Artes Visuais, e visualizando a grade horária de ambos, pareciam haver poucas diferenças. O que me atraiu ao Design foi a variedade de áreas e também uma presença maior dos meios digitais.
O curso, no primeiro ano, tem sim uma cara de curso de artes: existem disciplinas que tratam de criação autoral, de experimentações com materiais e até história da arte. Mas tudo acaba por aí, no primeiro ano. Na verdade, no segundo semestre se nota uma mudança no ritmo do curso, e do nada, o que parecia ser pura liberdade criadora vai se moldando até se transformar num ensino de métodos de serviços para empresas e clientes. E quando vi, eu estava desenvolvendo projetos voltados ao mercado, me aprofundando em áreas como branding e marketing. E ilustração? Sim, tinha ilustração, mas uma ilustração bem comercial e às vezes engessada, onde poucas vezes eu poderia me dar ao luxo de simplesmente desenhar o que quisesse.
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“Telefone afrodisíaco”, Salvador Dali. 1936. Uma provocativa obra de arte ou uma exótica peça de design?
Ainda é possível encontrar pessoas que se confundem com os termos arte e design. Afinal, design faz coisas bonitas, certo? Tem muita liberdade criativa, certo? O designer é um artista, certo?
Errado.
Confesso que caí no conto do “design é arte” quando entrei no curso de Design. Eu tinha uma boa habilidade em desenho e queria estar numa faculdade onde poderia me desenvolver na área de ilustração. Na verdade, queria ser uma artista. Fiquei em dúvidas se cursaria Design ou Artes Visuais, e visualizando a grade horária de ambos, pareciam haver poucas diferenças. O que me atraiu ao Design foi a variedade de áreas e também uma presença maior dos meios digitais.
O curso, no primeiro ano, tem sim uma cara de curso de artes: existem disciplinas que tratam de criação autoral, de experimentações com materiais e até história da arte. Mas tudo acaba por aí, no primeiro ano. Na verdade, no segundo semestre se nota uma mudança no ritmo do curso, e do nada, o que parecia ser pura liberdade criadora vai se moldando até se transformar num ensino de métodos de serviços para empresas e clientes. E quando vi, eu estava desenvolvendo projetos voltados ao mercado, me aprofundando em áreas como branding e marketing. E ilustração? Sim, tinha ilustração, mas uma ilustração bem comercial e às vezes engessada, onde poucas vezes eu poderia me dar ao luxo de simplesmente desenhar o que quisesse.
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“Telefone afrodisíaco”, Salvador Dali. 1936. Uma provocativa obra de arte ou uma exótica peça de design?
Ainda é possível encontrar pessoas que se confundem com os termos arte e design. Afinal, design faz coisas bonitas, certo? Tem muita liberdade criativa, certo? O designer é um artista, certo?
Errado.
Confesso que caí no conto do “design é arte” quando entrei no curso de Design. Eu tinha uma boa habilidade em desenho e queria estar numa faculdade onde poderia me desenvolver na área de ilustração. Na verdade, queria ser uma artista. Fiquei em dúvidas se cursaria Design ou Artes Visuais, e visualizando a grade horária de ambos, pareciam haver poucas diferenças. O que me atraiu ao Design foi a variedade de áreas e também uma presença maior dos meios digitais.
O curso, no primeiro ano, tem sim uma cara de curso de artes: existem disciplinas que tratam de criação autoral, de experimentações com materiais e até história da arte. Mas tudo acaba por aí, no primeiro ano. Na verdade, no segundo semestre se nota uma mudança no ritmo do curso, e do nada, o que parecia ser pura liberdade criadora vai se moldando até se transformar num ensino de métodos de serviços para empresas e clientes. E quando vi, eu estava desenvolvendo projetos voltados ao mercado, me aprofundando em áreas como branding e marketing. E ilustração? Sim, tinha ilustração, mas uma ilustração bem comercial e às vezes engessada, onde poucas vezes eu poderia me dar ao luxo de simplesmente desenhar o que quisesse.
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